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A JUSTIÇA, O PODER DE POLÍCIA E O ALVARÁ DE ESTABELECIMENTO

  De início, é preciso esclarecer que não pertence à alçada municipal fiscalizar a capacidade ou legitimidade do exercício profissional de ninguém, ou examinar se a pessoa está auferindo lucros ou prejuízos. Não cabe ao Município investigar oficialmente se o registro de um Médico é legítimo, ou se aquele Contador entende realmente de Contabilidade. Compete à Administração Municipal, isso sim, fiscalizar os aspectos de segurança, higiene, localização, horário de funcionamento, sossego público e se a atividade autorizada não foi desvirtuada para outras não aprovadas. Não importa qual seja a atividade e sua localização. Parte da Sentença de Juiz sobre a exigência de alvará de funcionamento de um templo religioso: “(...) Outro equívoco da Impetrante, reside no fato de que, não obstante, no âmbito deste Município, tenha a isenção da Taxa de Funcionamento, tal fato não lhe exime de obter a respectiva Licença de Funcionamento, em virtude da existência de norma legal lhe impondo tal obrigação.

Chegou a hora de elaborar um novo Código Tributário Nacional

Por Igor Mauler Santiago Escrevo esta coluna sumamente gratificado pela inclusão de meu nome — ao lado de 11 admiráveis colegas — na lista dos candidatos ao prêmio Tributarista de Destaque de 2015 e 2016 da Associação Paulista de Estudos Tributários (Apet). Para conhecer os candidatos e votar,  clique  aqui . E o tema não poderia ser mais oportuno, por versar uma das duas ferramentas maiores — a outra é a Constituição — de todos os que labutamos profissional ou academicamente com o Direito Tributário. O Código Tributário Nacional (Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966) completa este ano cinco décadas de inestimáveis serviços prestados ao Direito brasileiro. Monumento legislativo de cuja elaboração participaram, entre outros, Rubens Gomes de Sousa, Aliomar Baleeiro e Gilberto de Ulhôa Canto, o CTN será, ao lado da Emenda Constitucional 18/65, para sempre reconhecido como um marco na racionalização da produção e da interpretação do Direito Tributário no país. Redigido de forma

Dia histórico para os Agentes Fiscais de Rendas de São Paulo

  Notícias Febrafite e Filiadas A sede da Secretaria da Fazenda foi palco de um dos momentos mais marcantes da carreira. Nesta segunda-feira (04), diretores do Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo – Sinafresp estiveram ao lado dos colegas da Sede em ato simbólico, dando um grande passo na busca pela valorização do Fisco de São Paulo. Diversas entidades também prestigiaram o evento, demonstrando apoio aos AFRs, como Rodrigo Spada, presidente da Afresp, Hélio Campos Freire, presidente do Sindicato dos Auditores-Fiscais do Município de São Paulo, entre outros representantes. Com o objetivo de acabar com a ingerência política, injustiça fiscal e favorecimento de setores econômicos específicos na administração Alckmin, os quais drenam recursos dos cofres públicos, a mobilização uniu a classe e alcançou 323 pedidos apenas da Sede, somando 875 no Estado. Todos os pedidos foram protocolados e entregues no gabinete do Secretário, Renato Villela, pelas mãos

Carro não pode ser apreendido em blitz por causa de IPVA atrasado

COBRANÇA COERCITIVA Carro não pode ser apreendido em blitz por causa de IPVA atrasado, dizem tributaristas 5 de julho de 2016 Por Fernando Martines É inconstitucional apreender carro em blitz porque o motorista está com o IPVA atrasado. Essa é a opinião de tributaristas consultados pela revista  Consultor Jurídico , que ressaltam a arbitrariedade da prática adotada em muitos estados brasileiros. O tema voltou à tona neste ano no Rio Grande do Sul, com operações do tipo sendo feitas pela Secretaria Estadual da Fazenda em Porto Alegre e na cidade de Gravataí. A entidade calcula em R$ 342 milhões a cifra resultante da inadimplência no pagamento do IPVA. Segundo os especialistas, a inconstitucionalidade está no fato de que nenhum tributo poder ser cobrado de forma coercitiva. "O Estado tem outros meios de cobrança previstos em lei para exigir o imposto atrasado. Deve ser ofertado ao proprietário do veículo discutir a cobrança do imposto citado sem ser privado do seu